Dionísio e o vinho
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- Categoria: a história do vinho
Muitas são as histórias que cercam os mitos de Dionísio e Baco. Todas elas interessantes, para quem é apaixonado por vinho!
Dionísio, deus do vinho, é um dos mais obscuros deuses da mitologia grega. Filho de Zeus, o senhor do Olimpo, diz a lenda que Dionísio teve duplo nascimento.
A versão mais popular do mito conta que a esposa de Zeus, Hera, descobriu que uma simples mortal chamada Semele estava grávida de seu marido. Enciumada, Hera convenceu Semele a encontrar-se pessoalmente com Zeus, o que significava a morte, para um humano. Zeus resgatou Dionísio do ventre de Semele, morta, e costurou-o em sua coxa, esperando até que ele estivesse pronto para nascer.
Quando Dionísio cresceu, a raiva de Hera fez com ele virasse um andarilho. Em suas andanças pelo mundo, Dionísio descobriu a cultura da videira e a forma de produzir vinho, levando esse conhecimento para a Grécia, em seu retorno triunfal.
Dionísio tinha duas naturezas extremas em sua personalidade. Felicidade e relaxamento intercalavam-se com amargura e fúria, personificando a própria natureza do vinho: benéfico e agradável quando consumido moderadamente, mas potencialmente prejudicial quando mal utilizado.
Segundo a mitologia grega, o brinde é uma invenção de Dionísio, preocupado em fazer com que o vinho proporcionasse diversão a todos os nossos sentidos, inclusive, à audição! Para saber mais sobre o porquê brindamos, clique aqui.
Com o declínio da Grécia, e a expansão do Império Romano, os deuses gregos foram incorporados na cultura e na mitologia romana. Assim, Dionísio deu lugar a Baco como o deus do vinho (apelido pelo qual já era conhecido na Ásia). O culto a Baco se espalhou entre mulheres, escravos e pobres, desagradando os imperadores, que tentaram proibi-lo, sem muito sucesso.
Se quiser ler mais artigos sobre a história do vinho, clique aqui. E deixemos para falar de Baco outro dia...
Por hoje, um brinde a Dionísio!
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